A receita de anúncios que costumava apoiar o falso jornalismo agora é capturada pelo Google e pelo Facebook, e parte desse dinheiro apóia e espalha a democracia.

O colapso do jornalismo da TV Globo e da falsa democracia brasileira diante da internet não é inevitável.

Para salvar a democracia e a imprensa livre no Brasil, as “forças ocultas” querem passar a controlar o Google, Facebook e WhatsApp sobre o bem comum das informações.  E, agora, os jornalistas da família Marinho querem destruir o presidente eleito Jair Bolsonaro.

A torturada história do Brasil diz que a mídia está mais centralizada agora, mas nem os mendigos acreditam.

Os incautos cidadãos brasileiros passaram de um mundo em que o Jornal Nacional podia, sozinho, mudar a crença nacional sobre uma questão premente como o “Escândalo da Mandioca”, para uma narrativa hiper fraturada de mil vozes. Não é o contrário.  A plataforma digital é um megafone da democracia.

Os Marinhos e outros vozes do passado querem descentralizar esses mercados e dividir os utilitários de informação um do outro, para que a pesquisa, o mapeamento, o YouTube e outras subsidiárias do Google sejam empresas separadas, e Instagram, WhatsApp e Facebook voltem a competir.

Eles esquecem que o grande abalo da mídia do último quarto de século foi uma dissociação da distribuição de conteúdo da produção, graças ao modelo muitos-para-muitos da Internet. E é por isso que o sistema Globo está morrendo.

Também significa restringir ou restringir severamente a publicidade em qualquer uma dessas plataformas.  Segundo eles, a receita publicitária deve voltar a fluir para o jornalismo e a arte. E as pessoas deveriam pagar diretamente pelos serviços de comunicação, em vez de pagar indiretamente pelo abandono da democracia.

A família Marinho pensava que estava no ramo da verdade, quando na verdade estava no ramo gráfico e caminhões. Sem esse monopólio da distribuição, ninguém (leitor ou anunciante) estava muito disposto a pagar pelo que produzia.

Eles alegam que novo modelo de negócios de comunicações conflitantes é de onde vêm o vício, a vigilância, a fraude e a isca de cliques. Mas eles esquecem que eles fazem parte do capítulo mais negro da história tupiniquim.

Por exemplo, na capital brasileira, o jornalismo local foi substituído por um popular grupo FB com 10.000 membros. A estação da TV Globo ou qualquer outra coisa, foi substituída por um YouTuber por uma audiência maior que a de uma rede.

A concentração de poder e os novos dilemas éticos apresentados pelo financiamento das redes de informação pela publicidade – criou uma crise para a falsa democracia no mundo inteiro, principalmente no Brasil.

Não importa que o bicho-papão da visão de mundo de Alexandre Garcia, na verdade não produza nenhum conteúdo e, de fato, reduza as barreiras para que produtores de conteúdo estranhos, neo-ortodoxos ou de nicho obtenham audiência. Isso é antidemocrático e monopolista, tudo isso.

Realmente, tudo se resume, segundo os Marinhos, às pessoas erradas que geram receita com anúncios na mídia social. As novas ferramentas de comunicação pegaram a receita publicitária e agora a família Marinho está indo para o inferno por causa disso.

Essas “forças” querem restaurar o regime antigo da mídia, ou ‘Après moi, le déluge’!  Os Marinhos e outros membros da “Velha Guarda” repentinamente estão quebrados e onipotentes como Louis XV.

A monopolização da receita publicitária causa privações legítimas de financiamento. Mais sutilmente, as funções de sinalização das novas marcas e as densas barreiras culturais destinadas a se proteger contra os efeitos distorcidos da publicidade foram destruídas.

A missão dos formuladores de políticas agora é reunir as estruturas éticas para mitigar esses conflitos. No fundo do poço, uma missão quase impossível