As elites ficaram irritadas com o discurso homofóbico de Levy Fidelix , candidato ao cargo de presidente da República pelo nanico PRTB – Partido Renovador Trabalhista Brasileiro.
Se os brasileiros vivessem em uma democracia de fato, as declarações homofóbicas do fiel cristão durante o debate exibido pela TV Record não passariam de piadas de salão.
O problema não é o candidato Fidelix, mas o cristianismo.
A manipulação religiosa no Arraial de Dilma é assustador.
Cristianismo já causou muito mal ao país.
Dilma Rousseff, José Sarney, Joaquim Barbosa e a CNBB são os guardiões da moral, da família, da tradição e do apetite sexual dos brasileiros.
O adutério é um traço marcante de qualquer relacionamento conjugal, mas os brasileiros são contra a legalização da poligamia. Os turistas de Dilma despejam milhões de dólares nos casinos de Las Vegas, mas a CNBB proíbe o jogo na Ilha de Santa Cruz.
A gravidez tem dois quadros na sociedade brasileira. A universitária (branca, residente e domiciliada nos jardins,) pode custear um aborto em uma clínica ginecológica na capital paulista ou até mesmo em Nova Iorque nos Estados Unidos. A pobre não tem a mesma opção. A única estrada leva para uma das clínicas ( açougueiros) na periferia da capital, e, semanas depois, para um pronto socorro da cidade. A pobre é humilhada e ameaçada de ir para ” jail and hell” ( cadeia e inferno).
O câncer não é o candidato ao cargo de presidente da República, mas o cristianismo que assola o Arraial de Dilma.
É impossível ter uma sociedade civilizada com cidadãos acreditando em Maria, Jesus e José.
Os cristãos que atiram pedras em Levy Fidelix sofrem da mesma doença. É apenas uma questão geográfica.