A presidenta do PT é o símbolo da crise do Brasil. Gleisi Hoffman está mais para uma moradora do Upper West Side em Nova Iorque do que uma díscípula de Mao Tse-tung.
Os tucanos, os Temers, os Cunhas, as Marinas e os Bolsonaros precisam ser trancados em um hospital psiquiátrico. O partido de Lula age como se fosse a velha Arena . A política tupiniquim virou um deprimente enredo. Ciro Gomes não é o saudoso caudilho Leonel de Moura Brizola. Ele parece que está fazendo propaganda de Viagra.
O velho e cansado Brasil parece que vive uma eterna Noite de São Bartolomeu.
A pátria de Flávia Schilling não tem um líder para fazer a revolução. A “esquerda” tomou conta das mansões do Lago Sul, bebendo Johnnie Walker Blue e vestindo casacos de pele – mesmo no sol escaldante de Brasília.
Os brasileiros estão embriagados. O delicado momento prova que, decididamente, os cidadãos estão sem porta-vozes, e, sobretudo lideranças. O Palácio do Planalto, preso a seu compromisso com o passado, só enxerga céus de brigadeiros e horizontes pomposos.
A história brasileira registra uma coleção de medíocres truques políticos que efetivamente merecem tal nome.
Os membros da esquerda não apresentam alguma mudança .
No outro lado do balcão, o peculiarissimo léxico de Michel Temer sinaliza, por exemplo, que o Brasil não viveu e não passa por períodos de instabilidade política, economica e social; quando há muito, há um “desaquecimento na economia”.
A sociedade brasileira também vive uma crise existencial: um cruel paradoxo político. Os petistas foram para o centro e os seus opositores precisam , urgentemente, de um tratamento de choque.
O pacato cidadão brasileiro, que paga pesados impostos, se encontra com sede de mudanças, mas não sabe a diferença entre a água e areia.
Há 146 anos, o visconde de Niterói pregava que o eleitor é execessivamente ignorante para escolher quem deve governar o país.
A eleição para presidente em 2018, mesmo com Lula na cédula , é pura enganação. É hora do povo brasileiro fazer a revolução.